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domingo, 7 de março de 2010

As nações do Candomblé

Uma nação de Candomblé identifica-se pela maneira como realiza seus rituais, pela linguagem, pelo conjunto de mitos os quais baseia-se seus ritos, pelo toque de seus atabaques, pelas cantigas, pelas cores usadas no vestuário de suas divindades, pelas folhas sagradas que usam em suas iniciações e magias, enfim, por um conjunto de práticas, símbolos e cultura herdados pelos antepassados oriundos de diversas regiões da África, o ventre do Candomblé!

Devido ao intercambio de seus conhecimentos, na própria África e mais tarde dentro dos navios negreiros, a cultura destes grupos e portanto, também seus cultos religiosos, chegavam ao Brasil já mais ou menos misturados, o que já desmistifica a idéia de pureza quanto esta ou aquela nação!

No Brasil, cada terreiro pertence a uma nação e em virtude das origens comuns e das associaçoes de grupos de origem semelhante que os cultos afro-brasileiros se aglutinaram em, basicamente, quatro ritos religiosos mais comuns: Keto, Angola, Djedje e Efon. Cada uma, como dito anteriormente com sua liturgia e costumes prórpios, embora em muitos casos, se aproximam.

No Candomblé com ritual Keto, veremos como divindades os orixás, devido a linguagem utilizada, proveniente dos negros Yorubanos.
Já o candomblé Angola é resultado da presença dos negros bantos da região do Congo-Angola cujo suas divindades cultuadas chamam-se Ynkises.
No Candomblé Djeje, seus deuses são os Voduns proveniente dos negros da África Ocidental.

Podemos observar que todas possuem em comum a crença e o respeito pelas forças da natureza, pois nelas se encontram a verdadeira essencia das divindades do panteão africano e para além de suas particularidades posso afirmar de uma só religião que todos praticamos, o Candomblé, uma forma brasileira de cultuar as divindades trazidas por nossos ancentrais africanos!!!

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