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segunda-feira, 15 de março de 2010

Quem é meu orixá?

Recebemos um e-mail de uma visitante do Portal Aláfia, que pediu para não ser identificada, então respeitamos seu pedido, com uma pergunta que prontamente gostariamos de esclarecer, deixando claro que as opniões aqui expostam refletem opniões da Equipe Aláfia.

Segue um fragmento do e-mail:
"...conheço e cultuo a religião a pouco tempo. Gostaria de saber, tenho uma amiga a qual ninguém consegue identificar qual é sua Ya ori, alguns dizem ser Yemanjá, outros Oxum, já lhe deram Oyá, e Nanã, no entanto em seu coração ela ainda tem muitas dúvidas, inclusive já procurou até jogo de cartas para ver se chega a uma conclusaõ, como não gosta de compartilhar essas dúvidas, pergunto por ela:
Como ela pode ter certeza do orixá que rege sua cabeça?
Segundo minha amiga, ela teve uma visão, em que uma Yabá aparecia para ela e lhe dizia que seu fundamento não tinha nada com o mar...
Poderiam esclarecer por favor, na medida do possível?
obrigado, e AXÉ. "


Bem, de início gostariamos de salientar que em se tratando de candomblé, encontramos como meio de comunicação com o mundo espiritual, ou seja, com os orixás, o jogo de búzios, logo, buscar um jogo de cartas, que nos remete as práticas ciganas, para buscar saber sobre orixás, somente irá confundi-la ainda mais.

Em alguns casos, ao se consultar o jogo de búzios, o orixá pode não se apresentar de maneira clara para o zelador, o ori daquele filho pode estar sendo regido, mesmo que momentaneamente por outras energias ou até mesmo outros orixás que podem dificultar esta visualização, vamos assim dizer. Para um melhor entendimento, vamos dar um simples exemplo:
Se uma pessoa, filha de Oya, está passando por problemas na vida e deseja muito justiça, ligando-se desta maneira a Xango, pedindo a ele caminhos de vitória, este orixá por estar muito proxímo poderá facilmente ser detectado na caida dos búzios, então, um zelador, mal preparado, pode identifica-lo como sendo regente daquele ori, a partir dai, muitas vezes começa a confusão de que vc menciona o caso de sua amiga!

Bom, se realmente existe a necessidade de descobrir o orixá que a rege, aconselhamos que de início ela escolha uma casa séria, onde a postura do zelador ou zeladora seja ética, muitas vezes o próprio orixá não se permite ser visto, a paciência é uma virtude!
Outro conselho, seria um simples recolhimento de um dia para um obi, para que após este procedimento seja aberto novamente o jogo a fim de que o orixá seja então observado, visto que o simples oferecimento do obi a cabeça é uma maneira de se perguntar o orixá que a rege, já que também faz-se o jogo com ele.

De mais, pode existir um motivo para que o orixá não se apresente de pronto, pergunte-a sobre a real necessidade do questionamento, uma simples curiosidade ou um sentimento real e verdadeiro além da simples curiosidade que ronda o divino e o sagrado?

Orixá não nos fala apenas através dos búzios ele nos fala no raiar do sol, no perfume das flores, na força do vento e acima de tudo dentro do coração!

Asé sempre!

3 comentários:

  1. Obrigado pela resposta rápida e de fácil entendimento! Fiquei feliz em saber que podemos contar com o blog!

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  2. perfeita sua resposta que orisa continue lhe dando discernimento para ajudar o proximo,ase ooo

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